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Um pouco da história de Medicina Nuclear

Um pouco da história de Medicina Nuclear

 Quando as pessoas ouvem falar de medicina nuclear pensam que se trata de uma especialidade médica muito nova. Esse é um engano muito comum.

Logo que se deu a descoberta do raio-x em 1896 pelo físico francês Antonie Henri Becquerel (1852 – 1908) iniciou-se os estudos com substâncias radioativas para observar o funcionamento de plantas, sendo que os fundamentos da medicina nuclear foram estabelecidos entre os anos de 1910 e 1945. Em 1913 foi desenvolvido pelo químico húngaro George de Hevesy a ideia do princípio do traçador quando em 1923 foi realizado o primeiro estudo em sistemas biológicos observando como o nitrato de chumbo era absorvido e distribuído em plantas.

A primeira aplicação em seres humanos ocorreu em 1927 quando Blumgart e Weiss injetaram uma solução aquosa contendo Radônio para medir, com o auxílio de detectores de radiação, o trânsito do sangue de um braço para o outro, porém ainda não era possível ter imagens desse estudo.

Surgiram muitas ideias para aplicações em seres humanos, porém os elementos radioativos conhecidos na ocasião eram muito tóxicos ou tinham poucas aplicações.  A partir dos anos 30, com a invenção do cíclotron (acelerador de partículas) por Ernest O. Lawrence foi possível a produção de novos elementos radioativos artificiais permitindo a utilização mais ampla na medicina.

Já nos anos 50, foi possível obter as primeiras imagens da distribuição das substâncias radioativas pelo corpo humano por meio do cintígrafo retilíneo, carinhosamente chamado de “pica-pau”. O cintígrafo retilíneo produzia imagens de baixa qualidade além de ser muito lento.

Em 1958, Hal Anger desenvolveu, o que podemos chamar de a primeira gama-câmara (nome dado aos atuais equipamentos que se obtém as imagens da medicina nuclear). Com essa invenção, houve uma melhora substancial na qualidade das imagens obtidas.

O conceito da gama-câmara desenvolvida por Anger foi tão importante que ainda hoje a grande maioria dos equipamentos utilizam o mesmo conceito.

Em 1964 pode-se dizer que houve o grande marco na medicina nuclear: a utilização do 99mTc (lê-se Tecnécio 99 metaestável). Esse elemento radioativo permitiu a expansão das aplicações em medicina nuclear por ser um elemento radioativo com três características muito específicas:

– baixa energia de emissão permitindo imagens de boa qualidade;

– meia-vida de emissão radioativa curta resultando em baixa dose de radiação para o paciente;

– facilidade em marcar moléculas permitindo o estudo de diversos órgãos usando o mesmo elemento radioativo.

Os anos que se seguiram foram acompanhados de muita evolução tecnológica e científica. O domínio da matemática por exemplo permitiu o desenvolvimento da reconstrução tomográfica, tecnologia que foi incorporada aos equipamentos de imagens médicas permitindo o estudo em três dimensões, que é conhecido como tomografia computadorizada na radiologia e como SPECT na medicina nuclear.

Todas essas evoluções foram acompanhadas de muitos benefícios, tais como: melhora na qualidade das imagens favorecendo a segurança nos diagnósticos, exames mais rápidos proporcionando um maior conforto aos pacientes e a possibilidade de utilizar doses mínimas de radiação para a realização dos exames.

Como pode-se verificar, desde a primeira aplicação do 99mTc, que continua sendo o principal marco e o principal elemento radioativo utilizado em medicina nuclear, já se passaram mais de 50 anos.

 

(a) (b) (c)

(a) imagem de um estudo dos ossos obtida com o cintígrafo retilíneo, em (b) o estudo com a gama-câma de Anger e em (c) um estudo obtido com uma gama-câmara atual.


PUBLICADA EM: 04/01/2016 17:59:31 | VOLTAR PARA Informações | OUTRAS PUBLICAÇÕES
FONTE: INAL